As mudanças associadas à transição da Era Industrial para a Era do Conhecimento impõem a necessidade de desenvolver um novo arcabouço analítico que permita entender os padrões sócio-técnico-econômicos emergentes em nível mundial e seus impactos na competitividade e desenvolvimento de países como o Brasil.

Como alternativa ao foco tradicional em setores econômicos e empresas individuais, a RedeSist vem desenvolvendo o conceito e abordagem metodológica focados em arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais.
A ênfase em Sistemas e Arranjos Produtivos Locais privilegia a investigação dos seguintes aspectos:

  • relações entre conjuntos de empresas e destes com outros atores;
  • fluxos de conhecimento, em particular, em sua dimensão tácita;
  • bases dos processos de aprendizado para a capacitação produtiva, organizacional e inovativa;
  • importância da proximidade geográfica, social e cultural como fontes de diversidade e vantagens competitivas.

Os principais resultados das pesquisas realizadas pela RedeSist confirmam que a aglomeração de empresas e o aproveitamento das sinergias coletivas geradas por suas interações vêm fortalecendo suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte geradora de vantagens competitivas duradouras. A participação dinâmica em arranjos produtivos locais tem auxiliado empresas, especialmente MPME, a ultrapassarem as conhecidas barreiras ao crescimento, a produzirem eficientemente e a comercializarem seus produtos em mercados nacionais e até internacionais.